TIPOS DE DOENÇA

DOENÇAS DE PEIXES DE ÁGUA DOCE

Assim como nós, os peixes também adoecem. A manutenção da boa qualidade da água é uma ferramenta importantíssima para a saúde e o bem estar dos peixes, pois a prevenção ainda é o melhor remédio (veja mais no Alcon News 2ª edição). A falta de cuidados com a manutenção da água do aquário normalmente é o estopim que desencadeia em doenças nos peixes, causadas por protozoários, fungos, bactérias e outros parasitas.
A rápida detecção do problema, a identificação precisa para o correto tratamento e a perseverança são as chaves para uma recuperação bem sucedida!

O condicionamento da água do aquário com Labcon Protect é muito importante para a manutenção de boas condições ambientais e a conseqüente prevenção das doenças. O produto neutraliza cloro e metais pesados, normalmente presentes nas águas de abastecimento doméstico, fornece vitamina B1, um importante agente anti-estresse que promove o bem estar dos peixes. Labcon Protect ainda preserva a integridade dos peixes pela ação do extrato de Aloe Vera e de um colóide orgânico, que formam uma película sobre o corpo, preservando o seu muco natural.

A seguir, listamos algumas das doenças mais comuns que podem acometer os peixes, bem como os tratamentos recomendados:


Doenças causadas por protozoários e outros parasitas:

Protozoários são pequenos seres formados por uma única célula. Podem apresentar duas fases no seu ciclo de vida: a forma de cistos e a forma livre-natante. Na maioria das vezes eles se manifestam quando ocorre uma queda brusca na temperatura da água.
Para o tratamento de doenças causadas por protozoários e outros parasitas, recomenda-se o uso de Labcon Ictio, um parasiticida extremamente eficiente. A elevação da temperatura da água para a faixa entre 27 e 30 ºC contribui para acelerar o ciclo de vida do protozoário, diminuindo o período de encistamento e aumentando a eficácia do tratamento. Muitas vezes as manifestações de protozoários podem estar associadas a infecções causadas por fungos e bactérias oportunistas. Desta forma, quando há detecção dos mesmos, é recomendado o uso conjugado do Labcon Ictio com o Labcon Aqualife (no caso de fungos) e do Labcon Bacter (no caso de bactérias).

Ictiofitiríase - Nomes comuns: Íctio ou Doença dos Pontos Brancos.
É causada pelo protozoário Ichthyophthyrius multifiliis, que normalmente se manifesta quando os peixes são submetidos a quedas bruscas de temperatura. No estágio inicial da infestação o peixe se esfrega no fundo e nos objetos de decoração do aquário. As nadadeiras ficam mais fechadas, ocorre perda de apetite e a respiração se torna ofegante. Surgem então pequenos pontos brancos espalhados por toda a superfície do corpo e nadadeiras.
Os pontinhos brancos são na verdade a fase cística e a forma mais resistente do protozoário. Depois do período de amadurecimento, o cistos se desprendem do peixe e vão para o fundo do aquário. Eles então eclodem e liberam novos protozoários infestantes que irão se fixar novamente no peixe, até amadurecerem e fechar o ciclo. O tratamento da doença consiste em combater os protozoários na forma livre, que é a forma menos resistente. Isto é conseguido com a aplicação do medicamento na água do aquário.

Oodiniose - Nome comum: Doença do Veludo.
Causada pelo protozoário Oodinium pilullaris. Este protozoário também costuma se manifestar quando ocorrem quedas bruscas de temperatura. Falta de apetite, emagrecimento, respiração ofegante, perda de equilíbrio e numerosos pontinhos dourados conferindo ao peixe uma aparência aveludada, são os principais sintomas desta doença. Ela é muito contagiosa e espalha-se rapidamente no aquário. Seu ciclo de vida é semelhante ao do protozoário causador do Íctio. É comum constatar sintomas de asfixia nos peixes infectados. Deve-se associar Labcon Ictio e Labcon Aqualife no tratamento.

Costiose - Nome comum: Costia.
Pode ser causada pelos protozoários Ichthyobodo sp. (Costia sp.), Chilodonella sp., Cylochaeta sp. e Brooklynella sp. entre outros. Os peixes apresentam o corpo com aspecto esbranquiçado ou nebuloso, falta de apetite e presença de ramificações vermelhas nas nadadeiras. Deve-se associar Labcon Ictio e Labcon Aqualife no tratamento.

Olhos Embaçados ou Dactylogirose
Causada pelos trematodos monogenéticos Dactylogirus sp. e Gyrodactylus sp. Os peixes apresentam os olhos cobertos com uma espécie de névoa, inchaço das brânquias, respiração ofegante, falta de apetite e outros sintomas associados às infecções por fungos ou bactérias. Deve-se associar Labcon Ictio e Labcon Aqualife no tratamento.


Doenças causadas por bactérias:

No aquário, possuímos dois grupos de bactérias: as benéficas (encontradas no filtro biológico) e as maléficas que causam danos aos peixes. Estas podem se manifestar quando peixe passa por situações de estresse, que diminuem sua capacidade imunológica e a produção do muco protetor que recobre as escamas. Quando isto acontece, um ou vários tipos de bactérias podem atacar os peixes ao mesmo tempo. O tratamento consiste na aplicação do Labcon Bacter, um excelente bactericida de largo espectro. Muitas vezes, porém, as infecções bacterianas podem estar acompanhadas por fungos ou protozoários, sendo que nestes casos o uso conjugado do Labcon Aqualife auxilia no tratamento.

O tratamento de bacterioses deve ser complementado com o uso da ração medicamentos Alcon Cure, que contém um antimicrobiano em sua formulação. Juntamente com o alimento, o peixe ingere o medicamento, auxiliando muito em sua recuperação.

Eis alguns sintomas das doenças causadas por bactérias:

Olhos Inchados (Pop-eye)
Os olhos apresentam-se inchados e com o aspecto "saltado". Os peixes com olhos inchados podem ainda apresentar a barriga inchada e as nadadeiras roídas.

Hidropsia
Manifesta-se quando ocorre uma infecção bacteriana que provoca a paralisia dos órgãos internos dos peixes, provocando o aumento do volume ventral, bem como o eriçamento das escamas.

Tuberculose ou Barriga Seca
Também associada à queda na qualidade da água. O peixe torna-se magro, com o ventre retraído. Pode haver perda de escamas, descoloração do peixe e destruição das nadadeiras.

Buracos na Cabeça (Hole-in-head)
Conhecida também como doença dos Ciclídeos. Sintoma ligado ao protozoário Hexamita sp. e possivelmente a bactérias. Ocorre abertura de feridas no peixe que acabam tornando-se verdadeiros buracos. Podem ocorrer outros sintomas associados às doenças causadas por bactérias, como hidropsia.

Septicemia
Resultante de infecção bacteriana generalizada, a septicemia provoca o surgimento de vasinhos sanguíneos dilatados na base das nadadeiras e ao redor dos olhos. As nadadeiras mostram-se roídas e desbotadas. Em casos avançados, pode causar a perda das nadadeiras.

Fungo na Boca (Cotton mouth)
Apesar do nome, normalmente é causada pela ação da bactéria Flexibacter columaris. Possuí como característica a presença de pequenos filamentos ou tufos de algodão formando uma grossa camada ao redor da boca. É comum a ocorrência simultânea de fungos.


Doenças causadas por fungos:

Possuem como característica o surgimento de estruturas presas aos peixes semelhantes a tufos de algodão. São consideradas doenças oportunistas que se manifestam quando ocorre uma queda na qualidade da água, responsável pela queda no sistema imunológico dos peixes, tornando-os suscetíveis à doença.
Para o tratamento de doenças causadas por fungos utiliza-se Labcon Aqualife. Se os fungos estiverem acompanhados por bactérias ou protozoários, recomenda-se o uso conjugado do Labcon Bacter e do Labcon Ictio respectivamente.

Doença do algodão ou Saprolegniose
Causada principalmente pelos fungos Saprolegnia sp., Achlya sp. e Ichthyosporidium sp.. O peixe apresenta tufos semelhantes a algodão na superfície do corpo ou nadadeiras. Muitas vezes pode haver perda de escamas.

REPRODUÇÃO DE ACARAS

Pterophyllum scalare
O acará é natural da floresta amazônica, tendo um formato exótico e sendo considerado um dos símbolos do aquarismo. Prefere, em ambiente natural, águas calmas, ricas em vegetação de várzea e não muito profundas. É um peixe um pouco "assustado", bastando um movimento brusco na água para que ele dê um "arranque".

O acará bandeira chega a viver até 7 anos, desde que as condições sejam favoráveis. O pH deve ser ligeiramente ácido (aproximadamente 6.6 a 6.8) e deve haver muita vegetação (basicamente plantas de folhas compridas, como valisnéria, devido ao formato do acará). Não é aconselhável colocá-lo com pequenos peixes, pois apesar de dóceis, os acarás podem vir a ingeri-los.




Reprodução:

Na época da reprodução, os acarás se tornam bastante agressivos. Caso haja vários indivíduos no aquário, eles formam casais, que se destacam dos outros. A reprodução é obtida em cativeiro sem grande dificuldade.

Os ovos são aderentes e a fêmea os coloca sobre rochas, plantas ou qualquer objeto, como potes de barro. Após a postura, os pais ficam abanando as nadadeiras para que haja uma perfeita oxigenação dos ovos. A eclosão se dá após 36 a 48 horas, em média. Ao nascerem, os filhotes ficam grudados ao local de postura dos ovos por um cordão que possuem na cabeça. Para se soltarem, ele ficam balançado-se de forma desordenada, até que se libertem e saiam nadando livremente. Os pais devem ser separados dos jovens após 20 dias do nascimento, pois eles já são auto-suficientes e nadam sozinhos à procura de alimento. Ele só devem ser alimentados quando já estiverem livres.




Ficha Técnica


Nome científico: Pterophyllum scalare Origem: Amazônia
Temperatura ideal: 24ºC - 30ºC pH ideal: 6,6 - 6,8
Comprimento máximo: 15 cm Alimentação: onívora

Comportamento: pacífico. Ocasionalmente, pode ingerir peixes pequenos.

Reprodução: ovípara, não muito difícil. Os ovos são soltos em folhas ou qualquer superfície, como jarros ou canos.

Dimorfismo sexual: na fêmea, o oviduto é nítido, além de seu ventre ser volumoso.

Cuidados especiais: evite colocá-los com peixes muito pequenos, que caibam em suas bocas.



Fotos

TIPOS DE PLANTAS PARA AQUARIO

Plantas de aquário



Existem muitos tipos de plantas de aquário com varias formas e tonalidades. Elas tem um aspecto atraente e já vimos o papel fundamental que desempenham na manutenção do equilíbrio sanitário de um aquário; alem disso, elas também proporcionam sombra, refúgio, locais de desova e (em certos casos) alimento para os peixes.

A diversidade de plantas e quase tão vasta como a dos peixes. Podem-se escolher plantas para ocupar diversos níveis do aquário, desde plantas flutuantes ate a relva em miniatura para o fundo do tanque. As folhas podem apresentar a forma de fitas, de penas ou largas. As cores vão do verde-claro ao verde-escuro e algumas folhas tem na superfície inferior tons de vermelho e purpura. Também existem flores que crescem nos aquários; as suas sementes podem ser obtidas a partir de certas espécies de plantas e, com elas, fazer-se a criação de novas plantas.

A maior parte das plantas aquáticas corresponde a ideia de plantas convencionais: um sistema de raízes, por cima das quais cresce o tronco e as folhas. No entanto, nem todas as plantas de aquário desenvolvem as suas raízes na areia e mesmo aquelas que o fazem podem alimentar-se directamente da agua através das folhas. As raízes de algumas espécies agarram-se i~ superfície das rochas e dos troncos submersos, mas outras flutuam Iivremente a superfície e o emaranhado das suas raízes capilares proporciona um excelente abrigo para os peixes recém-nascidos.

Como a maioria das plantas aquáticas se encontra totalmente submersa, a sua reprodução e feita pelo processo de trepadeira ou pelo desenvolvimento de novos rebentos nas folhas existentes. Muitas das plantas com aspecto de arbusto e folhas em forma de penas podem-se multiplicar se cortarmos um pedaço da sua parte superior e o plantarmos na areia de forma a que possa desenvolver-se e dar origem a uma nova planta. Algumas espécies desenvolvem raízes a partir de uma única folha cortada. Graças a esta particularidade, é possível dar origem a uma nova planta.

Quando se colocam as plantas no aquário deve-se tentar disfarçar as formas geométricas do mesmo; se esta operarão for executada com cuidado pode-se criar a ilusão de espaço continuo no espaço definido pelas quatro paredes laterais do aquário. Contudo, não se cria espaço plantando filas de plantas em linha recta tal como se se tratasse de arvores num pomar. As plantas devem ser agrupadas por espécies tal como acontece na Natureza.

Um aquário bem equilibrado deve reunir condições para as plantas se alimentarem através de nutrientes criados por si próprias. Num aquário recentemente instalado pode-se estimular o desenvolvimento das plantas administrando alimento liquido para plantas, plantando-as em formas pr6prias com substancias nutritivas ou então misturando turfa, marga ou argila na areia do aquário. A mistura destas substancias deve ser feita com cuidado, sobretudo pelos principiantes, porque as primeiras experiências nem sempre produzem os resultados pretendidos.

A forma de uma planta e que impõe a sua localização no aquário. As plantas altas como a Vallisneria e a Sagittaria são ideais para serem colocadas na parte de trás e junto ~s paredes laterais do tanque; mesmo que as folhas cresçam de modo a ultrapassar o nível da agua, o seu desenvolvimento sobre a superfície desta proporcionara sombra aos peixes.

As plantas de tipo arbusto podem encher os cantos e os espaços vazios entre as pedras e as rochas. A poda destas plantas estimula o crescimento de rebentos laterais na planta principal. Entre as espécies mais populares incluem-se: a Glicinia Aquatica (Synnema triflorum) também conhecida por Cogumelo Indiano (Hygrophila difformis), a Higrofila Indiana (Hygrophila polisperma), a Nomaphila stricta, a Cabomba caroliniana, a Ceratophyllum demersum, a Ludwigia repens e a Alface Aquatica (Ceratopteris thalictroides).

O fundo do aquário pode beneficiar com uma boa quantidade de pés de espécies pequenas de Cryptocoryne, mas as plantas maiores ficam bem a frente das pedras. Não e preciso preocuparmo-nos com estas plantas que criam raízes no fundo ficarem privadas de luz pelas suas vizinhas de maiores dimensões porque elas estão habituadas aos níveis inferiores do aquário onde a luz 8 menos intensa.

Quanto às espécies de plantas mais exuberantes - as quais muitas vezes fazem concorrência aos peixes em termos de popularidade - os membros das famílias Echinodorus e Aponogefon não tem rival. Estas plantas podem ser colocadas em vasos pequenos enterrados na areia, onde todos os seus caprichos poderão ser satisfeitos, uma regalia própria das «estrelas» do mundo vegetal.

A Azolla, a Riccia e a Salvinia são, todas elas, espécies flutuantes de proporções reduzidas, ao passo que a Pistia e bastante grande e, em certos casos, o pequeno espaço que se encontra por baixo do reflector do aquário e bastante limitado para as suas ambições em termos de crescimento.



1 Microsorium pteropus (Feto de Java) As raízes agarram-se aos troncos e as rochas. Desenvolve-se bem em quaisquer condições de luminosidade.

2 Acorus Gramineus var pusillus (Acorus verde) Desenvolve-se lentamente. Prefere agua fria. Uma boa opção como planta de primeiro plano no aquário.

3 Riccla fluitans Ideal para criar sombras no aquário e como refúgio para os recém-nascidos. Alguns peixes comem esta planta.

4 Vallisneria natans Excelente para ser colocada em plano de fundo.

5 Najas guadalupensis (Ninfa de Guadalupe) Os grupos densos são ideais para a postura de ovos.

6 Aponogeton crlspus (Espiga aquStica crispada) Desenvolve-se a partir de um rizoma. Produz flores acima da superfície da agua. Fica em repouso durante o lnverno.

7 Hygrophila polysperma (Higr6fila indiana) Cresce rapidamente. Propaga-se com facilidade.

8 Nomaphila stricta Adequada para aguas duras. Os caracóis gostam de comer esta planta.

9 Salvinia natans As suas raízes flutuantes constituem um óptimo refúgio para os recém-nascidos. Desenvolve-se rapidamente a superfície da agua.

10 Aponogeton madagascarensis (Aponogeton de MadagBscar) Necessifa de luz forte, mudanças frequentes de água e de períodos de repouso para se desenvolver adequadamente. A disposição em diagonal destas plantas de varias cores e formas proporciona uma sensação de o perspectiva.

AQUARIO PLANTADO

Introdução Deixe-me começar dizendo que eu não sou especialista em plantas aquáticas. Apesar de ter cerca de 15 anos de experiência com aquarismo, durante o qual eu sempre mantive plantas vivas nos meus aquários, o meu verdadeiro interesse em aprender os detalhes mais finos e necessidades das muitas espécies de plantas aquáticas começou há apenas 2 anos. Mas acho que já é o suficiente para eu me considerar um iniciado neste aspecto do hobby, e ousar escrever esse artigo.

A primeira coisa que a minha experiência permite dizer é que manter plantas saudáveis é essencialmente nada diferente ou mais complicado do que manter peixes saudáveis. Tudo que precisamos perceber é que, assim como os peixes, plantas são seres vivos que vão prosperar contanto que as suas necessidades básicas sejam razoavelmente satisfeitas. Assim como peixes, existem espécies resistentes que facilmente toleram condições menos favoráveis ou erros por parte de um iniciante, e existem espécies muito sensíveis recomendadas somente para o aquarista mais experiente. Este artigo vai descrever um procedimento simples e barato que permite a qualquer um rapidamente montar um aquário plantado bem sucedido. Mas primeiro, vamos discutir alguns detalhes a respeito da escolha do tanque e outros equipamentos que você vai usar.

Dimensões do Tanque
Como você sabe, aquários vêm em todos os tamanhos e formas. A coisa mais importante a considerar quando se escolhe o tanque é que ele não deve ser muito alto. Isso porque a quantidade de luz que uma planta efetivamente recebe decresce rapidamente com a profundidade da água. Para um primeiro aquário, alturas entre 30 e 45 cm são adequadas, e um volume total entre 50 e 200 litros será apropriado para permitir um paisagismo rico sem gastar muito dinheiro.

Outro detalhe que vale a pena levar em conta é o comprimento do tanque. Como o melhor tipo de iluminação para aquários plantados simples são os tubos fluorescentes, e eles vêm em comprimentos padrões (veja tabela abaixo), idealmente um aquário deve ser apenas um pouco mais comprido do que um desses valores, e nunca um pouco menor. Isso ajuda a reduzir o custo da iluminação, e otimiza a distribuição da luz por todo o aquário.

Alguns Tubos Fluorescentes Padrões

Tamanho (cm) 45 60 90 120
Potência (W) 15 20 30 40


Iluminação
Provavelmente, o fator mais importante no sucesso de um aquário plantado seja a iluminação adequada. As referências mais comuns usadas em aquários plantados simples são deixar as luzes ligadas cerca de 10-12 horas por dia, e usar pelo menos 1 Watt de luz fluorescente para cada 2 litros de volume do tanque. Portanto se você tem um aquário de 120 litros você precisaria pelo menos 60 W de iluminação fluorescente (três tubos de 20 W, ou quatro de 15 W). Outro fator a considerar é o tipo de tubo fluorescente. Existem várias marcas e modelos diferentes no mercado, mas os tubos do tipo "Luz do Dia" (encontrados em qualquer loja de material elétrico ou construção), funcionam muito bem e são muito mais baratos do que os tubos especializados. Portanto se você está disposto a investir em uma iluminação especializada ótimo, mas também pode optar por uma mistura de especiais e comuns, ou até mesmo só comuns.

Filtragem
Embora não seja impossível, manter plantas saudáveis com um Filtro Biológico de Fundo (FBF) não é recomendável porque este tipo de filtro (aquelas placas que ficam embaixo do cascalho com uma torre indo até a superfície) prejudica o crescimento das raízes e limita a escolha de cascalho e o uso de aditivos para as raízes. Se o seu aquário já está montado com um FBF, tudo bem. Faça uma tentativa, e se você não estiver obtendo os resultados desejados considere desativá-lo (isto deve ser feito com cuidado, principalmente se o aquário estiver funcionando há muito tempo e tiver muita sujeira acumulada no cascalho). Mas se você estiver montando um aquário novo, você deve definitivamente dar preferência a outros filtros. Para aquários menores, filtros externos (aqueles que ficam pendurados na borda do vidro) funcionam muito bem e não custam muito caro. Para aquários maiores. filtros tipo canister (filtros independentes, com mangueiras retirando e devolvendo água para o aquário) são excelentes opções. Filtros tipo Wet-Dry e Trickle devem ser evitados porque o maior contato com o ar causa a remoção de CO2 da água, e este é um ítem importante como veremos abaixo. Um guia comum para ajudar a dimensionar a filtragem é que ela deve circular cerca de 5 vezes o volume do aquário por hora. Portanto um aquário de 120 litros deve ter uma filtragem que circule cerca de 600 litros/hora. Muito menos que isso podem acumular-se sujeiras e toxinas, muito mais que isso pode haver excesso de movimentação da água e as plantas não gostam disso.

Cascalho
Se o seu aquário usa um FBF, você está limitado a cascalho com pedrinhas de cerca de 1 cm ou mais de tamanho (para que a água possa fluir bem através dele), e não pode usar aditivos nele porque este filtro os remove do cascalho e joga para dentro da água. Sem um FBF, você tem várias opções de cascalhos finos e areias. Idealmente, aquários plantados devem ter uma camada de 5-8 cm de cascalho com granularidade de 1-3 mm. Se a sua intenção é criar um aquário com visual natural, você deve obviamente escolher um cascalho que pareça natural (geralmente tons de marrom ou cinza). Ele também deve ser neutro, isto é, não interferir com o pH e a dureza da água. Aditivos de cascalho ricos em ferro são altamente recomendáveis para um prolongado crescimento de plantas. Laterita também é uma excelente opção (um tipo de cascalho natural rico em ferro).

Suprimento de CO2
O CO2 é outro fator essencial no crescimento de plantas, porque ele é um dos ingredientes básicos da fotossíntese. Ele dissolve muito facilmente em água, e qualquer aquário sempre vai ter alguma quantidade dele. Dependendo da sua montagem, (tipo de filtragem, parâmetros da água, número de peixes, etc.), esta quantidade natural pode ser suficiente para fornecer às plantas o que elas necessitam, ou pode ser tão pouco que ele se torna o fator limitante no crescimento delas. Neste caso você precisa aumentar a quantidade artificialmente, com um injetor de CO2. Existem injetores comerciais altamente sofisticados e caros no mercado, mas para um aquário simples temos uma solução muito criativa e barata: o injetor de CO2 caseiro. É uma mistura de fermento biológico e açúcar, colocado em uma garrafa plástica de refrigerante. À medida que o fermento se alimenta do açúcar, CO2 é produzido e injetado no aquário com uma pedra porosa. Informações mais detalhadas sobre CO2 podem ser encontrados em outro artigo nesta seção.

Nutrientes
Como qualquer outro ser vivo, as plantas precisam de nutrientes para executarem as suas funções biológicas básicas. Os 3 nutrientes mais importantes para qualquer tipo de planta são o nitrogênio, o fósforo e o potássio (N-P-K), por isso os fertilizantes de jardim são feitos com compostos contendo estes elementos, chamados macronutrientes. Porém, a água do aquário tende a naturalmente acumular grandes quantidades de N e P, na forma de amônia, nitratos, fosfatos, etc, e um excesso destes compostos tende a causar uma variedade de problemas (intoxicação dos peixes, crescimento excessivo de algas, flutuações de pH, etc), portanto os fertilizantes de aquários devem ter grandes concentrações somente de K. Obviamente, vários outros elementos são usados em menor quantidade mas também são essenciais. Estes são chamados de micronutrientes ou elementos traços: Fe, Zn, Mg, Mn, S, B, e outros. Existem vários bons fertilizantes para aquários que fornecem todos esses nutrientes nas quantidades apropriadas, que você compra e "dá de comida" para as plantas da mesma maneira que faz com os peixes. Só que com a vantagem de em geral só precisar fazer isso umas poucas vezes por mês, e não todo dia.

A montagem do aquário
Agora que passamos pelos requerimentos básicos, aqui está um procedimento passo a passo para montar um aquário plantado simples e duradouro. Tenha em mente que isso é apenas um guia...como sempre acontece no nosso hobby, existem várias maneiras de se fazer a coisa certa (e muitas outras maneiras de fazê-las erradas! :-)


Escolha o seu tanque, meça as dimensões e calcule o seu volume. Dê preferência para tanques com 30 a 45 cm de altura. Lave as laterais com uma esponja nova e água de torneira pura. Coloque o tanque na sua localização definitiva, preferivelmente onde ele poderá receber uma boa quantidade de luz solar indireta, mas nenhuma luz solar direta.

Instale os tubos fluorescentes e acessórios na tampa, totalizando pelo menos 1 Watt para cada 2 litros de volume do aquário. Escolha o tubos mais longos possíveis, que ainda caibam dentro da tampa. Use somente tubos tipo "Luz do Dia", ou troque um mais deles por um tubo especializado tipo AquaGlo ou Gro-lux, que favorece o cescimento de plantas e realça a coloração de muitos peixes. Se possível, mantenha os reatores das lâmpadas do lado de fora da tampa para evitar o aquecimento excessivo, e instale um interruptor para cada tipo de lâmpada...é interessante poder controlar a quantidade e o tipo de iluminação em diferentes horas do dia.

Escolha o seu equipamento de filtragem, de acordo com as sugestões acima, e monte nos lugares apropriados. Se possível, dê preferência a dois filtros menores e independentes, do que um único filtro maior. Isso torna as coisas mais fáceis para você e mais seguras para o seu aquário - se um dos filtros entupir ou parar de funcionar você não perde toda a capacidade de filtragem.

Selecione o seu cascalho e lave-o muito bem em água corrente, até que ele não turve mais a água. Encha o fundo do tanque com 3-5 cm de cascalho. Adicione a quantidade recomendada de um aditivo de cascalho comercial e misture bem. Depois cubra a mistura com o cascalho restante, até completar 5-8 cm de cama. Ele geralmente fica melhor quando distribuído irregularmente pelo aquário, ou decrescendo de trás para frente.

Encha o tanque com água até cerca de metade da altura. Esta pode ser água de torneira desclorificada ou, melhor ainda, água de um aquário maturado que você sabe estar livre de toxinas e doenças. A maioria das plantas se dão melhor em águas com temperatura de 20-28oC, pH entre 6,4 e 7,2 e dureza baixa (mole) até moderada. Portanto estas devem ser as suas metas.

Selecione as suas decorações - pedras, troncos, baús de tesouro, o que for - e coloque a sua mente criativa para funcionar no paisagismo. Tenha em mente que qualquer coisa colocada na parte de trás do aquário vai logo ficar escondida por plantas em crescimento. Um artigo mais detalhado com dicas de decoração estará disponível no futuro, assim como um artigo separado sobre a preparação de troncos para uso em aquários.

Encha o restante do tanque e ligue os filtros. A água pode ficar meio turva logo de saída devido ao cascalho, ou em alguns dias devido a um surto de bactérias. Isto é normal, apenas deixe o aquário rodando por si só por alguns dias até as coisas se assentarem.

Se tudo estiver indo bem e a água limpa, você está pronto para introduzir as primeiras plantas! Mais uma vez, coloque a sua criatividade para funcionar. Detalhes sobre os tipos de plantas e as suas características podem ser encontrados na seção Jardim, aqui vou apenas recomendar que você escolha algumas plantas resistentes e de crescimento rápido para começar - Hygrophilas, Cabombas, Vallisnerias, Sagittarias, Elodeas, Samambaia de Java, e várias outras são bons começos. Existem alguns ótimos sites internacionais por aí que você pode usar como referência e inspiração, veja a página Plants and Planted Tanks na seção de links internacionais deste site, ou o índice do Aquascaping Web Ring. Não plante o aquário inteiro logo de cara...deixe espaço para outras espécies que você possa querer introduzir no futuro. À medida que suas plantas crescem, você também vai ter o prazer de se ver criando seus próprios maços com as suas podas, e replantando-os nos seus aquários ou doando para amigos. Quando a sua plantação inicial estiver feita, aplique um fertilizante líquido de manutenção de acordo com as instruções, e depois continue a usá-lo na dosagem e na frequência recomendadas na embalagem.

Depois de algumas semanas (veja o artigo sobre o Ciclo do Nitrogênio), seu aquário estará pronto para receber alguma vida animal (se você quiser, é claro...mas as pessoas raramente mantém aquários estritamente só com plantas). O número de opções aqui é simplesmente grande demais para caber em um artigo ou mesmo em um único livro, e na verdade é mais uma questão de preferência pessoal. Não é preciso dizer que você deve escolher criaturas que não vão comer as suas plantas...e a questão de compatibilidade de peixes e plantas também é bastante ampla. Portanto mais uma vez, o melhor a fazer é olhar por aí, perguntar, comprar livros e aprender com as experiências de outras pessoas. A seção Galeria tem exatamente esta finalidade. Idealmente, um aquário plantado deve ser escassamente povoado, ficando folgadamente abaixo do limite de 1 cm de peixe para cada 30 cm2 de superfície da água, a mais popularmente aceita referência de população.

Em breve você deverá começar a ver o aparecimento de algas na decoração, folhas, vidros, etc. Isto é praticamente inevitável e até benéfico para o aquário, contanto que seja mantido sob controle. Por isso é uma boa idéia introduzir alguns bons comedores de algas para ajudá-lo nesta tarefa. Algumas das escolhas mais populares são os Cascudos e outros Peixes-Gato com boca de sucção (fique com os pequenos, alguns chegam a crescer bastante), Algae Eater Siamês, Flying Fox e outros Labeo's, Platis e outros vivíparos, e certas espécies de Caramujos e Camarões.

Depois de mais algumas semanas você deve começar a sua rotina de trocas parciais de água. Quanto trocar e com que frequência depende de muito fatores, mas a maioria das pessoas trocam 10% a 30% do volume a cada 1 a 4 semanas. É sempre melhor trocar quantidades menores com maior frequência...como alguém já disse: "É impossível fazer trocas d'água demais."
É isso aí. Parece complicado? Trabalhoso? Realmente não é. Trabalho em aquários é quase sempre o resultado de erros e desinformação por parte do dono. Espero que estes guias te ajudem a tomar a decisão de mergulhar no maravilhoso mundo dos aquários plantados!

REPRODUÇÃO DE BETTA

Betta Splendens-

Fotos

Peixe-de-Briga ou simplesmente Betta, seu nome científico é "Betta Splendens", o nome Betta vem de uma Tribo Guerreira chamada "Ikan Betta" que era temida por sua grande agressividade , e essa tribo é nativa do antigo Sião, de onde o Betta é nativo, e o nome Splendens é "Esplendoroso" em latino.
Betta Splendens é considerado um dos peixes mais bonitos de água doce, ele é muito agressivo com sua própria espécie, principalmente os machos, as fêmeas se forem criadas juntas desde de pequenas não se tornam agressivas.
Os Bettas são labirintídeos, possuem um orgão de respiração a mais como todo anabantídeo, esse orgão faz com que ele consiga sobreviver em águas mais pobres em oxigênio, mas isso não é sinônimo de água poluída.

Ambiente ideal para Bettas-
Todo aquarista quer ter o seu peixe mais confortável possível no aquário, isso é normal, ele não quer que seu peixe se sinta mau no "ecossistema" que ele mesmo fez e cuida com carinho.
Os Bettas gostam de água velha, com PH neutro para acido (6,8-7,0), temperatura ideal para os Bettas onde eles se sentem mais a vontade e com bem estar é 27 graus. Eles gostam de aquários bem plantados, principalmente com plantas flutuantes, como se fosse um pântano, nu fundo do aquário pode ser cascalho natural de rio, se você montar um aquário assim para seu Betta ele realmente vai ficar forte, bonito e nunca vulnerável a doenças(é claro que os outros conceitos de higiene deve ser seguidos.).

Reprodução-
Há vários meios de se conseguir a reprodução dos Bettas em aquário, vou lhe mostrar a maneira que mas tem sucesso em todos os sentidos, tanto no começo na hora do macho construir o ninho até os alevinos sobreviverem à fase adulta.
Vamos dividir por fase:

1º fase- Preparação do aquário: O aquário de reprodução pode ser pequeno(no mínimo 8 litros) ou pode ser grande, eu aconselho usar um aquário igual ao meu, um de 20 litros(40x15x20), quanto mais espaçoso for o aquário melhor é, porque a fêmea poderá fugir de forma mais fácil do macho e quando os alevinos nascerem vão ter mais oxigênio na água, fora os hormônios... O aquário deve ficar com o nível da água no máximo de 12cm, eu aconselho 8cm, isso para não causar uma pressão muito forte nos alevinos quando nascerem, e facilitar o trabalho do macho para pegar os ovos. A tempreratura ideal é 27 graus e a temperatura mínima para reprodução é de 24 graus. Deve se instalar uma lâmpada de 15 watts para iluminar o aquário durante 24 horas. Para servir de apoio ao ninho pode ser usar plantas flutuantes ou um tronco desidratado, eu aconselho o tronco, deixe o tronco com uma ponta pra fora d'água, se não ele vai ser inútil no aquário. Na água do aquário de reprodução, pingue uma gota de fungicida ou parasisticida(é bom evitar fungos nos ovos).

2ºfase- Colocação do macho no aquário: Ponha um macho adulto(mais de 5 meses de idade), que seja maior do que a fêma que você colocará no aquário, isso é muito importante, se fêmea for do mesmo tamanho ou até maior que o macho o abraço "nupcial" pode ser impossível de acontecer. O macho deve ser bonito, com nadadeiras formadas, de preferência a machos que sempre constroem ninho de bolhas no seu aquário individual, pois esse já tem um instinto reprodutivo avançado.

3ºfase- Colocação da fêmea no aquário de reprodução: Corte na metade uma garrafa de dois litros descartável transaparente, as garrafas tradicionais de Coca, lave bem, enche de água até o nível de água que o aquário de reprodução estiver, ou seja se estiver em 8 cm, encha até 8cm a garrafa, para ter o peso ideal de equílibrio dentro da água e na visão ideal do macho. Ponha a fêmea(ovada, repare se ela esta com o ovopositor a vista e com listras na vertical) nessa garrafa e logo após ponha a garrafa no aquário de reprodução, ponha de um jeito que não fique encostado nas paredes do aquário, para evitar que ele construa o ninho grudado com a garrafa, que seria ruim, pois seria muito vulnerável a movimentos.

4ºfase- O namoro: O macho vai abrir suas belas nadadeiras e opérculos quando vê a fêmea na garrafa, a fêmea vai ficar com uma cor mais acentuada e agitada, então vai passar umas 2 horas e o macho começará a construir o ninho, se dentro de duas horas ele não construir o ninho, junte o macho e a fêmea no aquário durante 15 minutos e separe novamente, só para excitar mais o macho e ele ter mais ânimo para construir o ninho, mas se mesmo assim ele não construir o ninho, pegue com uma colher o ninho de outro Betta, não importa se for pequeno, o macho só de olhar um pedaço de ninho vai dar início a construção.

5ºfase- Acasalamento: Depois de 24 horas de namoro e construção do ninho, junte os dois, o macho vai persegui-la e as vezes até dando uns "safanõezinhos"( tem caso que a fêmea persegue o macho), ao passar de 12 a 24 horas, o macho vai conduzir a fêmea pra baixo do ninho, onde dará ínico ao abraço nupcial, no começo a fêmea nem expele ovos, depois do segundo e terceiro abraço começa a vir poucos ovos, depois de meia-hora de abraços, sai mais de 20 ovos por abraço, o total de uma desova em média é de 250-500 ovos(ovúlos). Ao mesmo tempo que os ovos são expelidos o macho solta os espermas para fecunda-los, e logo após poe os ovos no ninho(muitas fêmeas ajudam o macho nessa tarefa). Quando você reparar que a fêmea não desova mais, tire ela, pois o macho vai ataca-la até mata-la, pois ela é um intruso na visão do macho.

6ºfase- Eclosão dos ovos: Durante 24 a 48 horas o macho ficará vigiando o aquário inteiro para ver se nenhum "intruso" esta por perto para comer os ovos de sua ninhada, ele vai tratar os ovos com muito carinho, após 24 ou 48 horas(depende da temperatura, quando mais alta, menos o tempo de eclosão), os ovos vão eclodir, deles sairam os alevinos com seus sacos vitelinos, onde vai fornecer alimento a eles durante dois dias após o nascimento, eles vão ficar na horizontal, quando eles nadarem na vertical, retire o macho do aquário, pois não terá mais utilidade e pode acontecer do macho comer os seus próprios filhotes depois de 4 dias pós eclosão.

7ºfase- Desenvolvimento e engorda dos alevinos: Os alevinos são muito pequenos, precisam de alimentos muito pequenos também, depois do segundo dia de nascimento aconselho dar infusórios, depois do 5º dias de vida dê artêmia salinas recém eclodidas(compre os ovos desidratados em uma loja de aquarismo), com artêmias salinas recém eclodidas os filhotes vão crescer rapidamente, pela quantidade de proteínas que tem no organismo das artêmias, quando os alevinos já tiverem 2 semanas de vida, comece a fazer trocas de água(atenção, deixe a água descansar por um dia para ter certeza que esta sem cloro, e certifique se a temperatura esta igual), precisa trocar no mínimo 20% e no máximo 70% da água, repondo por água nova, é preciso fazer essas trocas d'água, porque cada alevino no aquário vai soltar hormônios, que inpedirá que seus irmãos desenvolvam de forma rápida, portanto, quanto mais trocas de água vc fizer no periodo de 2 semanas até 1 mês de vida, mais rápido os alevinos vão crecer. Quando seus filhotes atingirem 5 meses pode reproduzir eles, mas atenção, nunca reproduza Bettas parentes, como: irmãos, pais, e etc, pois o o código genético pode sofrer muitas avariações por serem parecidos dando consequência em muita morte de alevinos e alevinos mau desenvolvidos.

Agressividade dos Bettas-
Os Bettas são peixes extremamente agressivos com sua espécie, com outras espécie também são, porém muito menos, tem os Bettas que nasceram para uma "rinha"(aquário especial onde se pratica briga de Bettas), são os Bettas de nadadeiras curtas, com mandibulas fortes e corpo atlético, sem ser magro e nem "obeso".
A origem da agressividade dos Bettas começa por serem peixes extremamente territoriais, no aquário que você por ele, não importa qual for o tamanho e espécies que o habitam(a não ser que seje um tanque do tamanho de um rio ou lago) o Betta vai denominar que o aquário é dele, e vai se impôr que todos os demais peixes no aquário são intrusos de seu território, onde ele vai tentar expulsa-lo, se o mesmo não fugir ou ser retirado ele vai mata-lo.

Beleza dos Bettas- Os Bettas(Splendes) são peixes muito bonitos e charmosos, como dito acima é considerado um dos peixes mais bonito de água doce. As cores dos Bettas podem ser de vários matizes e mistura deles, como: marrom, roxo, rosa, vermelho, violeta, amarelo, bege, preto, branco, albino, azul, azul celestial, verde, e fora as combinações dessas. Procure sempre excitar seu betta macho pelo menos meia-hora por dia, deixe ele olhando ao um espelho ou para um outro macho durante meia-hora, para as nadadeiras serem esticadas e crescerem de forma mais bonita.

Alimentação dos Bettas- Os Bettas gostam de muita comida viva em sua dieta, mas como não é de fácil manejo, compre ração seca peletilizada(bolinhas) para Bettas(a melhor é da Tetra), dê todos os dias, e nos finais de semana dê artêmias, larvas de mosquito, minhocas picadas, patês e etc.

REPRODUÇÃO DE GUPPY

Nome popular: Guppy, também conhecido como barrigudinho, Lebiste, bandeirinha, sarapintado, peixe-arco-íris ou peixe milhão.

* Introdução

O guppy é um peixe bastante resistente e pouquíssimo exigente quanto as instalações, mas devemos tomar alguns cuidados básicos, usando uma boa iluminação no aquário e uma vegetação bem densa. A água deverá ter uma dureza média e ligeiramente alcalina, com o Ph entre 7,0 e 7,3. Mantenha a temperatura em 25 a 28 graus.

Os guppys podem ser criados em aquários comunitários, desde que não hajam peixes muito maiores que ele, que possam danificar suas enormes caudas ou devora-lo. Além de mais coloridos os machos são bem menores que a fêmea, eles medem de 3 a 4 cm, enquanto que elas podem chegar a 6 ou 7 cm. A nadadeira caudal dos machos é normalmente maior que o corpo e bem aberta, ao passo que a das fêmeas é pouco desenvolvida.

Muitos aquaristas levam a criação de guppys a um nível tão sério e em tão grande escala que fazem do hobby sua fonte de rendas. E não é para menos, esses peixes são bastante ativos, desenvolvem-se bem em aquários pequenos, estão sujeitos a poucas doenças e se reproduzem com grande facilidade. E ainda, o guppy é um dos peixes ornamentais mais populares e procurados pelos aquaristas.

O guppy faz parte da família dos Poecilídios. Eles foram originários de águas doces de Trinidad, Barbados e países do norte da América do Sul, mas foram disseminados pelos Eua, Ásia, África e Europa. É encontrado na natureza geralmente em águas pouco movimentadas, ou então estagnadas, desde que haja uma densa vegetação. Nestes locais os guppys são verdadeiros devoradores de larvas de insetos e em algns países da Ásia são usados para controlar a proliferação de mosquistos transmissores de malária e outras doenças.

*Reprodução

Quem já viu guppys em um aquário, com certeza já percebeu que os machos ficam nadando ao lado de sua companheira, num ritual amoroso. Ele vibra as nadadeiras dorsal e caudal se dobrando e introduz seu gonopólio no órgão genital da fêmea, fertilizando-a. O período de gestação dos filhotes varia entre 22 e 25 dias. Próximo ao nascimento o abdômen da fêmea se apresenta bem inchado e aparece perto da nadadeira anal uma mancha escura, que se chama "mancha da gravidez", que vai aumentando quanto mais cheia de alevinos estiver. O ideal seria retirarmos a fêmea do aquário e colocarmos em outro sozinha, pois o canibalismo nessa espécie é muito comum, se você não visse ela parindo não sobraria um filhote. Esse aquário, chamado de maternidade, deve estar cheio de plantas, pois são nelas que os alevinos se escondem quando nascem.

É impressionante o pontencial reprodutivo dos guppys. Quando atingem a maturidade são muito ativos sexualmente. Os cruzamentos são constantes e uma fêmea pode produzir cerca de 100 filhotes a cada 4 semanas, embora o número fique normalmente em torno de 40 filhotes. Com uma única fecundação, ela pode produzir várias outras posturas esbaçadas, isso porque a fêmea tem capacidade de armaenar o espermatozóides no interior do seu oviduto por um longo tempo, podendo portanto se reproduzir mais 5 ou 6 vezes, sem a ajuda do macho. Cada postura atinge em média 30 a 70 alevinos, e 90% deles sobrevivem.

*Alevinos

Seu aquário com alevinos deve ser bem cuidado, com aerizador, bastante plantas, algas, não deixar ocorrer mudanças bruscas na temperatura. Nos primeiro dias dê apenas infusórios para eles, depois a dieta é normal, com artêmia, tubifex, larvas, dáfnias. Com essas medidas seu alevinos crescerão rapidamente e com muita saúde. Você sabia que com 2 meses os guppys já são capazes de se reproduzir?A espécie vive cerca de 3 anos e atinge o tamanho máximo aos 6 meses, o perído mais fértil dos exemplares é 1 ano e meio de idade.