PATÊ DE GORDON /fonte-www.agostinhomonteiro.com.br


Patê de Gordon: O super alimento
O nome do patê se deve em homenagem ao biólogo americano Myron Gordon, que foi Chefe do Laboratório de Genética do Aquário de Nova Yorque, responsável pela alimentação dos peixes tropicais e de águas frias.

Ele ficou conhecido no mundo inteiro, por volta de 1930, pela sua formulação completa e hoje, com a tecnologia moderna, cada pessoa elabora a sua própria fórmula, mas mantém o principio ativo e a diversificação de componentes, devidamente balanceada em relação a proteína, carbohidrato, vitaminas e sais minerais.

A minha fórmula foi preparada por uma Nutricionista e uma Bióloga, ambas aquaristas, com objetivo de fornecer um alimento completo e consistente para os peixes de um modo geral, obedecendo percentuais de cada componente.

Vamos apresentar a nossa fórmula de maneira genérica para que todos possam tentar fazer em casa:

100 gramas de coração do boi


100 gramas de fígado de boi


100 gramas de fígado de galinha
Limpe bem , tirando as partes gordurosas, cortando em pequenos pedaços e coloque para cozinhar durante 15 minutos. Em seguida, liquidifique bem e passe tudo por um peneira para só aproveitar o creme . Coloque tudo num panelão.

Agora, cozinhe por 10 minutos:

3 cenouras


3 batatas


10 folhas de espinafre
Liquidifique tudo e coloque no panelão.

Adicione no panelão:

2 colheres de sopa bem cheia de Farinha de Salmão


2 colheres de sopa de Farinha de Minhoca


2 colheres de sopa de Farinha de Víceras


2 colheres de sopa de Farinha de Penas


2 colheres de sopa de Ração Balanceada


1 colher de café de açúcar


1 colher de sal


2 ovos (só a gema e a clara)


3 colheres de sobremesa de Gelatina em pó sem sabor e incolor
Mexa muito bem tudo que estiver dentro desse panelão. Quando ficar muito bem mexido, tudo por igual, coloque em vários potinhos e guarde-os no freezer de sua geladeira.

E assim está uma fórmula pronta de patê!!

Se desejar pode acrescentar muito mais elementos sem problema algum.

Não é necessário seguir à risca essa fórmula, podendo ser modificada de acordo com o critério de cada um, mas aqui está o básico para um bom patê.

CRIAÇÃO E MANEJO DE BESOUROS DO AMENDOIN



Criando o besouro do amendoim

Vou tentar passar a experiência que tive ao criar o besouro do amendoim (Palembus dermestoides) para servirem de alimento para os meus killies. Espero que este texto ajude aos que pretendem alimentar killies com comida viva, pois posso garantir que os resultados são excelentes e se os killies pudessem falar, iriam agradecer.

Para criar o besouro do amendoim, você vai precisar de uma cultura inicial, um recipiente fechado (mas com uma passagem para o ar), um pedaço limpo de pano, tela com furos pequenos, amendoins sem casca e eventualmente alguns legumes para servirem de fonte de água.

Para mim, a parte mais difícil foi conseguir a cultura inicial. Com um pouco de sorte você poderá encontrar alguém que crie estes besouros e está disposto a te fornecer alguns. Mas se este não for o caso, várias lojas de peixes vendem culturais iniciais e na internet existem alguns sites de lojas especializadas em alimentos vivos. Me escrevam caso tenham dificuldades em conseguir besouros, como vocês já podem ter desconfiado pela foto ao lado, forneço besouros regularmente para uma loja de Brasília e acredito que eles enviam pelo correio.


Cultura inicial


Larvas se alimentando Bem, vamos ao que interessa : Coloque os amendoins no recipiente, pode ser um pote de sorvete limpo. Não ponha muito, dois dedos de altura já são o sufiente. A tampa deve ter um furo de uns cinco centímetros de diâmetro coberta com uma tela de furos bem pequenos ou um pedaço de meia feminina, para permitir a passagem de ar. Coloque a cultura inicial, com amendoins e tudo. Dobre o pano uma vez e o coloque sobre os amendoins, as larvas irão se esconder lá, mas não cubra toda a colônia com o pano. Feche o recipiente e espere.


Esperar quanto? Vai depender de quantos besouros sua colônia inicial tem e do ânimo dos seus colonos. Não tenha pressa. Estes bichinhos se reproduzem rapidamente e logo você terá mais larvas do que você precisa.
Larvas? Como assim? Nós não estávamos falando sobre besouros? Sim estamos, mas os killies comem as larvas. Os besouros não são muito apreciados. As larvas, por outro lado... Bem, você verá!
Para alimentar os killies, basta coletar as larvas que ficam na dobra do pano e servir. Coloque uma larva soltando-a perto da água para ela não afundar e observe. O killie irá estranhar o "gesto" no início, mas logo ele será capaz de pular fora da água para tirar a larva dos seus dedos. Lembre-se que o peixe deve ser grande o suficiente para ser capaz de engolir a larva, alevinos e peixes jovens devem ser alimentados de outra maneira.

A manutenção é muito simples :

- Verifique diariamente se a colônia não está sendo atacada por formigas ou por outro predador qualquer.
- Quando a colônia já tiver larvas, coloque um pequeno pedaço de batata ou de cenoura para servir de fonte de água (ver a segunda imagem) e espere um pedaço ser consumido para por outro.
- Acrescente mais amendoins quando estiverem acabando.
- Reinicie a colônia quando a quantidade de sujeira (restos de alimento e excrementos) estiver muito grande.

Agora a melhor parte : As larvas podem ser congeladas para serem servidas aos killies depois. Eu utilizo um pequeno recipiente de vidro com uma rolha. Coloco o excedente da minha produção lá e uso como alimento quando a produção de larvas diminue (no inverno, por exemplo). Basta tirar algumas larvas do congelador, esperar um pouco até descongelarem e servir para os peixes.

Procure variar a alimentação dos seus peixes com outros tipos de alimento, de preferência vivos e você irá notar como eles ficam bonitos e saudáveis. As fêmeas põem mais ovos e os machos ficam mais coloridos e sadios.

MICRO VERMES

Os microvermes da aveia são pequenos nematódeos de aproximadamente 3mm, que vivem em um meio pastoso de farinha de aveia e água, sendo que uma grande vantagem dessa cultura é que eles se alimentam dessa mistura que compõe o meio onde vivem.

Nome popular: Microvermes, vermes da aveia.

Nome científico: Panagrellus redivivus

Ótimo alimento para alevinos, os microvermes de aveia requerem pouca manutenção da cultura, são bastante prolíferos e iniciando-se com uma pequena cultura inicial, em poucos dias já poderá passar a alimentar os alevinos com os microvermes.

Como criar: Em um pequeno recipiente plástico adicione uma mistura pastosa de água e farinha de aveia, junto a essa mistura coloque uma cultura inicial de microvermes, após alguns dias os microvermes já estarão se reproduzindo abundantemente e ao subirem pelas paredes do recipiente poderão ser coletados para alimentação de alevinos. Para coleta pode-se usar uma lâmina raspando as paredes do recipiente onde está a cultura. Recomenda-se a troca do meio de cultura assim que este comece a escurecer, isso leva em média duas semanas, mas pode ter abreviado esse tempo em caso de regiões muito quentes, para fazer a mudança do meio de cultura, faça uma nova mistura, recolha um pouco de microverme para servirem como cultura inicial e proceda como na primeira cultura. O recipiente deve ser aberto pelo menos de dois em dois dias. O calor aumenta a produtividade das culturas.

INFULSÓRIOS A PRIMEIRA ALIMENTAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE ALEVINO DE PEIXE ORNAMENTAL

grande problema na reprodução de peixes ornamentais é a alimentação inicial, principalmente para Bettas, Caracideos e peixes pequenos, pois após a eclosão, assim que o alevino perde o saco vitelino, a urgência em se alimentar é grande e muitas vezes os nauplius de artemia são grande de mais para
que os alevinos possam engolir, então a necessidade de se cultivar um alimento que possa ser ingerido, torna-se uma prioridade.
A Alimentação mais usada nesses casos é o Infusório.
Alguns protozoários e bactérias que são formados a partir de infusões de vegetais secos. Os alevinos na realidade se alimentam das bactérias produzidas.
O melhor vegetal , além dos vários usados, é o alface ou espinafre, mesmo que alguns achem que o alface não seja tão eficiente, mas nós preferimos citar esse vegetal, pois vários criadores de Bettas não tiveram problemas nenhum.
Modo de Preparar:
Use um alface sem Agro-tóxicos, seque completamente uma folha grande no sol. Depois de seca coloque a folha em um recipiente com tampa, (300ml) e insira água fervente (150ml), deixe por 30 minutos e logo insira o restante (150ml) com água não clorada e temperatura ambiente.. Tampe completamente o frasco e deixe-o durante 2 dias no escuro ou em ambiente com muita pouca luz. Depois de 2 dias a
água levemente verde e turva, já com formação de bactérias estará pronta para receber protozoários para começar o processo. Os protozoários são obtidos através da água que fica acumulada no prato do vaso, após rega de plantas. Quanto mais velha a água melhor. Nesta água certamente terá muitos protozoários que irão se alimentar das bactérias, aumentando assim a colônia. Após 1 semana uma camada na superfície na água do frasco, garante os microorganismos que poderão ser oferecidos aos alevinos, lembrando que; sempre o frasco deverá ser mantido em um lugar sem muita iluminação. Para manter os alimentos dos protozoários devemos pingar algumas gotas de leite no frasco garantindo assim as bactérias. Alimente seus alevinos com uma colher de café por dia da infusão durante 6 a 10 dias, dependendo da espécie do peixe. Logo após estarão aptos a receber Nauplios de Artemias.

CRIAÇÃO DE ARTEMIA SALINA

Artêmias? Qual aquarista que nunca ouviu falar esse nome? Claro, todos sabem o que é artêmia, a artêmia salina é um alimento muito rico para os anabantídeos e demais peixes e animais aquáticos, principalmente pelo seu alto teor de proteína, a artêmia também possui várias vitaminas e minerais no interior do seu corpo, alimentando assim o seu peixe de forma indireta com todos os tipos de nutrientes necessários.
As artêmias são usadas até para curar doenças de peixes, e sempre fazem sucesso, por isso, é bom você fornecer sempre artêmias novas aos seus alevinos e artêmias adultas para o seus peixes, para isso veja como você obter uma criação de artêmias:


Náuplios de Artêmia:

Os náuplios de artêmia são as artêmias recém eclodidas, ótimo para alevinos, para isso compre ovos desidratados de artêmia, prepare um aquário pequeno com água salgada(pode ser sal grosso, mas os náuplios não vão durar muito tempo)na proporção de 200 gramas por litro, e uma pedra porosa para oxigenar a agua.
Coloque uma pequena quantidade de ovos na água, e espere eclodir, demora cerca de 1 à 2 dias, depende da temperatura, se for muito frio pode até demorar 3 dias. Depois de todos os náuplios terem eclodidos dos ovos, pegue uma seringa e uma pequena lanter, e foque a luz em um local do aquário, os náuplios logo vão se sentir atraídos pela luz, nesse momento "sugue" eles com a seringa, e sirva aos peixes.

Criação de Artêmias:

Para criação, é necessário que você tenha um aquário de no mínimo 20 litros, nele você coloque água salgada como descrito acima, nele ponha uma quantidade considerável de coral "moído", espalhe pela a água e deixe sobre luz solar, espere ficar rico em algas verdes, e ponha os ovos, espere eclodir, as artêmias demoram cerca de 20 a 30 dias para chegarem a fase adulta. Deixe sempre o aquário sobre luz solar, quando as artêmias chegarem a fase adulta, vão começar a se reproduzir, os ovos vão boiar, então é a hora de você captura-los, assim terá novas criações...podendo alimentar qualquer hora seu peixe com o alimento tão nutritivos que é as artêmias salinas.

CRIAÇÃO DE ACARA DISCO



O acará disco é um exemplar ovíparo, cuja reprodução está diretamente associada à possibilidade de proporcionar às matrizes as qualidades de água, iluminação , alimentação, etc, mais próximas possíveis ao habitat natural da espécie. Um aspecto dificultador é que não se consegue distinguir visualmente , quais exemplares são machos e fêmeas, bem como o fato da formação de casais dar-se de maneira espontânea.
O tanque de criação deverá ter entre 75 a 114 Litros , não possuir substrato, possuir um aquecedor que mantenha a temperatura nos padrões adequados, um filtro esponja (interno) e um receptáculo de desova, onde você deseja que o casal deposite os ovos. Além disso, é ideal que se cubra o fundo e laterais do aquário de reprodução com uma cartolina colorida em tons claros como azul claro, verde ou bege.
O receptáculo pode ser um pedaço de ardósia, tijolo, um vaso de flor invertido, um cone de reprodução (fabricado justamente pra esse fim) ou um cano de pvc grudado a uma base. O casal prefere desovar em uma superfície estável e vertical, que será limpa vigorosamente pelo casal no período do “namoro”.
Um conselho é não incluir qualquer outro peixe,caramujo ou animal aquático no aquário de reprodução, para evitar stress do casal e acidentes do tipo caramujos devorarem os ovos durante a noite.
A iluminação é a mesma colocada anteriormente, luz do sol indireta já supre as necessidades, porém iluminação artificial também é bem vinda.
Quando o casal já se encontra no aquário de reprodução e pronto para o acasalamento apresentam o comportamento de se sacudir um em frente do outro, às vezes abanando , às vezes mordendo um ao outro. Ambos também irão nadar um em direção ao outro em grande exibição de cores com todas as suas barbatanas esticadas.
A desova geralmente é de 200 a 400 ovos e leva em torno de duas horas para se completar inteiramente. Após isso o casal fica cuidando dos ovos, retirando os atacados por fungos, etc. Neste período os pais podem ser alimentados, porém com muito cuidado para não assustá-los. A eclosão ocorrerá em 3 dias (dependendo da temperatura da água).
Após a eclosão os pais ficarão mudando os filhotes de lugar para melhor protegê-los e separá-los dos ovos não eclodidos e atacados por fungos. Enquanto os alevinos se tornam mais e mais ativos, a cor do corpo dos pais irá se tornar escura. No final do terceiro dia após o nascimento, todos os peixes começarão a nadar e se agruparão em torno dos flancos dos pais.
Nos primeiros dias os filhotes se alimentam do muco dos pais ficando aderidos a eles dia e noite. Após 10 dias, os alevinos se apresentaram mais arredondados e podem ainda ser alimentados apenas pelo muco dos pais até atingirem 1cm de diâmetro. Alguns separam os filhotes dos pais, porém é adequado que os filhotes fiquem por 3 semanas em conjunto com os mesmos. Passada esta fase, deve-se observar cuidados com a alimentação e limpeza do tanque. Para a alimentação náupilos de artêmia recém eclodidas são as mais usadas pelo seu alto valor protéico. Daí em diante , deve-se observar os aspectos de manutenção e alimentação adequadas para que se complete o ciclo de vida desta maravilhosa espécie.

CRIAÇÃO E MANEJO DE PEIXE KINGUIOS


KINGUIO (Carassius auratus)

Origem: China.
Comprimento máximo: 30 cm.
Reprodução: ovíparo.
pH: neutro (7,0).
Temperatura: 10 a 26 ºC.
Aquário: médio a grande.
Alimentação: alcon GOLDFISH CRESCIMENTO, alcon Goldfish Colour, alcon Goldfish Colour Bits, alcon KOÏ.
Comportamento: pacífico.

Sem sombra de dúvidas, os Kinguios ( Carassius auratus ) são facilmente os peixes ornamentais mais conhecidos em todo mundo. Sua popularidade espalha-se hoje por todos os continentes. Muitos de nós e de nossos filhos já foram brindados com um destes peixinhos em uma feira ou exposição de animais. São peixes que fazem parte do nosso cotidiano e podem ser vistos em desenhos animados, filmes, roupas, comerciais e em gravuras e artes dos mais diversos tipos.

Coloridos e brincalhões, estão sempre em movimento, mexendo no fundo do aquário a procura de comida, fazendo sua bagunça característica. São peixes bastante sociáveis, que podem ser mantidos em aquários comunitários com diversas espécies de peixes, como Molinésias, Platys, Espadas, Barbos e Coridoras. Como são peixes relativamente lentos e com grandes nadadeiras, deve-se evitar mantê-los com peixes de tendência mais agressiva.

Origem e História

Também chamado de Japonês e Peixe-dourado (goldfish), o Kinguio teve sua origem na China. Os primeiros registros sobre este peixe datam do período compreendido entre as dinastias Chun (265- 419 d.C.), quando foi descrita a coloração dourada pela primeira vez, e dinastia Tang (618-907 d.C.). São uma espécie domesticada da Carpa "Gibel", de cor predominantemente verde-oliva, mas que pode apresentar outras cores e formas, porém em escala bastante reduzida.

Inicialmente as Carpas Gibel eram criadas nos monastérios budistas, que as colocavam nos chamados "Go" (tanques). Alguns séculos mais tarde, o imperador chinês Zhao Gou construiu vários jardins na cidade de Hang Zhou onde foram colocadas inúmeras carpas trazidas de todas as regiões da China. Isto possibilitou a ocorrência de diversos cruzamentos que originaram os primeiros Kinguios brancos e vermelhos, assim como algumas variações hoje conhecidas.

Foi na dinastia Ming, porém, que a criação dos Kinguios teve um grande desenvolvimento. Neste período, os peixes passaram a ser criados também dentro de casa, em "aquários" sem visão lateral, que permitiam que os peixes fossem vistos apenas por cima. A criação nestes "aquários" possibilitou a seleção e a sobrevivência de espécies que antes não tinham condições de sobreviver nos tanques. Originaram-se então os Kinguios que hoje conhecemos por Red Cap, Telescópio, Cauda-de-foguete, Cálico e Ovo (sem nadadeira dorsal), entre outros.

A dedicação e a devoção dos chineses aos Kinguios era refletida na arte, na poesia e na literatura. Esculturas de jade e pinturas em papel de arroz constantemente traziam as imagens dos Kinguios. Em 1596 publicou-se então o primeiro "Ensaio sobre Kinguios", uma literatura especialmente dedicada a estes peixes.

Foram exportados para o Japão por volta de 1610, onde os japoneses passaram a desenvolver diversas técnicas de reprodução, originando novas variedades como o Oranda, o Celestial, o Pompom e o Shubunkin (ou Brocado Vermelho).

Logo após chegarem ao Japão, os Kinguios também desembarcaram na Europa e causaram grande admiração. Conta-se que o rei francês Luiz XV freqüentemente os oferecia de presente a sua amante, a marquesa de Pompadour.

Atualmente os Kinguios são criados em escala comercial no mundo todo, em grandes volumes. Apenas uma fazenda em Maryland, nos Estados Unidos, chega a produzir 5 milhões de Kinguios anualmente.

Reprodução

Em nosso clima, o período reprodutivo inicia-se nos meses de agosto ou setembro, com a chegada da primavera. Nesta época a diferenciação entre machos e fêmeas é mais fácil. As fêmeas costumam apresentar o ventre mais volumoso e o macho mostra pequenos pontos brancos, semelhantes a grãos de areia, principalmente ao redor do opérculo (estrutura que protege as brânquias), e também nas nadadeiras peitorais e na cabeça. Estas saliências são chamadas de "órgãos de pérola" e são utilizadas pelo macho para estimular a fêmea durante a corte.

Para a reprodução dos Kinguios em aquários, é importante um volume de água de pelo menos 80 litros, onde serão colocados dois machos e uma fêmea. Para garantir um maior percentual de ovos fecundados, a altura da coluna de água deve ser de 25 a 30 cm, com temperatura entre 22 e 24 ºC e pH entre 6,8 e 7,5. A colocação de plantas flutuantes como Aguapé e Alface d'água é fundamental, uma vez que em suas raízes os ovos ficarão aderidos.

A desova geralmente ocorre no início da manhã. Neste momento os peixes tornam-se bastante agitados e o macho tenta a todo custo levar a fêmea para a superfície, próximo às plantas flutuantes. A fêmea começa então a liberar os óvulos, que ficam aderidos às raízes e folhas das plantas flutuantes, onde os machos se encarregam de fecundá-los. Este ritual pode durar algumas horas e uma fêmea de Kinguio pode liberar de 500 a 1000 óvulos por desova.

Uma vez encerrada a desova, os reprodutores devem ser removidos do aquário para evitar que comam os ovos ou os filhotes. Pode-se também manter os peixes e remover a vegetação com os ovos para outro aquário, com características de água idênticas ao aquário onde estavam.

Os ovos fecundados são transparentes e apresentam dois pontinhos pretos, justamente os olhos dos peixinhos. O tempo entre a desova e a eclosão dos ovos depende principalmente da temperatura e da qualidade da água, podendo variar de 3 a 10 dias.

Ao nascerem os alevinos ainda possuem reserva de alimento (saco vitelínico) que será consumida nas primeiras 48 horas. Passado este período, os alevinos deverão ser alimentados com infusórios e também com o alimento microfloculado alcon Alevinos . Após cerca de 20 dias, podem também comer Artêmias e Pulgas d'água. Passados mais 30 dias, já podem ser alimentados com outros alimentos em flocos, como alcon Koi , alcon Basic e alcon Colours . Completados 2 meses de vida, a alimentação deve ser alternada entre os alimentos floculados e os granulados flutuantes alcon GoldFish Colours , alcon Goldfish Crescimento e alcon GoldFish Colour Bits .

Dicas

Os Kinguios não são peixes muito exigentes, mas recomenda-se que o aquário tenha um bom sistema de filtragem, de preferência combinando filtragem biológica com mecânica. É interessante optar por um cascalho de maior granulometria, para evitar que os peixes revirem com facilidade o fundo do aquário, deixando a água turva. Por serem peixes de água fria, não há necessidade de aquecimento da água do aquário no inverno, porém no verão deve-se ter o cuidado de não deixar a temperatura da água ultrapassar os 28ºC.

Condicionar a água do aquário com Labcon Protect é muito importante, pois o produto reforça as defesas naturais dos peixes, combatendo o estresse e tornado-os mais resistentes às doenças. Trocas parciais de água, com sifonagem de fundo, são recomendadas para garantir a qualidade da água e a saúde dos peixes.

Os Kinguios atingem em média 15 cm de comprimento e podem viver entre 5 e 10 anos. Todavia existem relatos de Kinguios que chegaram a medir 30 cm de comprimento e de outros que viveram por 70 anos.

HISTORIA DO DESENVOLVIMENTO DAS CAUDAS DOS BETTAS fonte-blog do betta madeira


Historia e o desenvolvimento das caudas
Vou tentar em poucas palavras e resumindo um pouco toda a informação que tenho (e na verdade que não é pouca) procurado e estudado na nossa bem amada internet, fazer uma pequena introdução do que é hoje o esbelto betta splendns.

Há uns 150 anos atrás na região do Sião que actualmente são países como a Tailândia, Indonésia e Malásia, o habitante local criava Bettas, capturando-os nas águas rasas e pantanosas, plantações de arroz, valas, lagoas. Faziam-no com o intuito de promover lutas entre os machos, aproveitando o instinto agressivo dos mesmos.

Em aquele tempo os Bettas eram muito mais pequenos e com cores pouco interessantes. Suas barbatanas eram bastante curtas mas o suficiente fortes para os tornar bons nadadores e bastante versáteis.
Esses peixes eram muito populares, tanto assim que o Rei do Sião chegou a licenciar a recolha de bettas na natureza com o único objectivo de produzir bons lutadores.

Em 1840, o rei do Sião deu diversos de seus bettas de luta a um médico chamado Dr.Theodor Cantor: (1809 - 1860)que foi um médico Dinamarquês, zoologista e botânico.
Trabalhou para a British East India Company. Fez colecções naturais de história em Penang e Malacca e sendo o autor de vários livros como:

Notes respecting some Indian fishes (1839)
General features of Chusan (1842)
Catalogue of Malayan fishes (1850)

Muito pouco tempo depois foram introduzidos os primeiros exemplares na Alemanha em 1896. E passados 13 anos já em 1909, foi mudado o nome para outro, quando o Sr. Tate Regan indicou que já existia uma espécie chamada com o nome de "Macropodus Pugnax". Regan então resolveu voltar a baptizar dando o nome que hoje conhecemos por Betta Splendens.
E porque o nome betta splendens? Na altura Existia uma tribo de fortes guerreiros e caçadores chamados de ikan Bettah. E de ali fica a relação do nome em que traduzido ficariam chamados o Guerreiro Esplêndido

Agora todas estas tão comuns formas de bettas splendens que conhecemos, sabemos que foram derivadas do nosso conhecido betta selvagem e de barbatanas curtas (plakat).
Durante todos estes anos a criação dos betta selvagem foi segurada pelas pessoas em Tailândia. O tailandês criou bettas lutadores retirados do estado selvagem e os objectivos principais eram desenvolver sua natureza lutadora, força, tamanho, estilo de luta e cor. Tornava-se assim o modelo para a próxima geração de bettas lutadores.

Porque a selecção natural não estava aqui presente, e depois de muitas gerações de criação surgiu o betta com um dorsal levemente mais longo e barbatanas caudal um pouco maiores. Estes peixes não foram nada desejados pelos criadores de lutadores por serem menos agressivos e não podia manobra tão rápido como os seus progenitores.

Esses betta com barbatanas mais longas, agora só eram criado pela sua beleza. Provavelmente esta forma já foi estabelecida quando os europeus e americanos vieram a Sudeste Ásia em grandes números. Ao redor de 1960 criadores da Índia conseguiram criar um bettas com duas caudas, o “doubeltail” ou cauda dupla que assim o conhecemos hoje. Uma característica típica destes peixes é a barbatana dorsal ampla extrema e o comprimento de corpo levemente mais curto. Provavelmente quiseram aproveitar esta última característica e os cruzar com bettas normal de cauda simples. Os criadores notaram que com o cruzamento de estes obtiveram bons resultados, tanto na forma melhorada da cauda e dorsal largo.
Lentamente o aquárismo tornou-se mais popular em Europa e América, a Ásia respondeu a isto e começa a criar em larga escala bettas com características parecidas com estes, em relação as formas das caudas e de dorso largo ate terem grandes criadeiros só para a reprodução de bettas. A partir de esse momento os aquáriofilistas Europeu e Americanos começam a seleccionar estes peixes para obter e melhorar certas características nos peixes que recebiam de países asiáticos.

Em 1960 um criador Americano, Warren Young, prosperou na criação um betta com barbatanas bastante longas, Warren chamou estes bettas "Libby-bettas" Libby por ser o nome da esposa. Estes peixes começaram a ser vendidos a criadores de todo o mundo e também para alguns criadeiros em Ásia. E foi assim com este desenvolvimento todo que levou ao agora tão familiar e conhecido “cauda de véu”.
Por volta do mesmo tempo um criador alemão o Dr.Eduard Schmidt-Focke criou também o primeiro betta com a característica da cauda em forma de triangulo simétrico o “deltatail” ou cauda delta.

Em 1967 nos Estados Unidos da América é fundado o IBC (Betta Congress Internacional). O IBC teve o objectivo de criar um Betta com barbatanas simétricas amplas em vez de longas. Isto resultou em peixe com uma melhor capacidade de natação. Mas ainda levou muito tempo antes do outros tipos de caudas serem desenvolvidas que agora são tão familiares. Em 1980 uns bem conhecidos criadores de bettas Americanos, Peter Goettner e Paris Jones, desenvolveram o tipo de cauda de “superdelta” que eram bettas com barbatanas enormes. Em 1984, o francês Guy Delaval importou progenitores destes peixes para a França. O Delaval seleccionou e criou estes ate obter um ângulo maior do caudal. Ate que em 1987 chegou a criar peixes com um 180 ângulo de graus de cauda. Rajiv Massilamoni compreendeu que Deleval fez o que chegou a ser pensado em ser impossível. Já que ate esses tempos só era possível criar bettas com um ângulo da cauda estendida não maior que 160 graus os “superdelta”.
Laurent Chenot e Rajiv Massilamoni começaram cooperar para manter e promover desenvolvem este tipo de cauda, tentaram criar estes peixes mas eram a muito difícil de obter, o macho não fazia o ninho ou também já não era capaz de abraçar a fêmea. Depois que muitas tentativas falhadas eles decidiram juntar diferentes linhagens de bettas, Chenot e Massilamoni eventualmente decidiram criar um peixe que teve uma mãe de origem Delaval e o pai era um macho de cauda dupla cor melano de uma linha Americana. Este peixe foi chamado R39, e era juntado a todas as fêmeas de Chenot e Massilamoni. Outra vez algum peixe apareceu com a cauda a 180graus de extensão.

O criador de betta Americano, Jeff Wilson chamou-os "halfmoons" ou Meia lua. Então começou a cooperar com Chenot e Massilamoni, e utilizando o método de endogamia (acasalamentos que se dão entre indivíduos aparentados) da linha Americana com aparência de halfmoon começaram a aparecer mais frequentemente nos descendentes.

Em 1993, Chenot, Massilamoni e Wilson mostraram seus peixes de halfmoon na exposição de IBC em Tampa Flórida sob o nome CHENMASWIL e ganhou o "Melhor de exposição". Isto era o começa de uma febre verdadeira de “halfmoon”.

A última década que outro tipo de cauda foi desenvolvido. Um criador Indonésio, Ahmad Yusuf, desenvolveu o “crowntail” ou cauda de coroa, neste tipo de cauda os raios estenderam-se ate ficarem fora das bordas da barbatana. E assim ficaram com as barbatanas com a aparência de pente.

Mas o desenvolvimento dos diversos tipos de caudas não para aqui. Os Betta entusiastas de todo o mundo sempre tentam de melhorar os vários tipos existente mas também combinar e/ou desenvolver (novo) tipos de caudas.

No “halfmoon” criando isto já levou ao desenvolvimento de peixe de halfmoon com diferentes números de raios como os de 4, 8 e 16 raio. Outro desenvolvimentos recentes em halfmoon criados são o “overhalfmoons” que tem uma cauda com um grau maior que 180º extensão e o “rosetails” que são caracterizados pelos cortes diagonais de cauda parecendo uma flor. Mas também outras combinações como “plakat de halfmoon”, “crowntail de halfmoon” são os famosos “halfsun” e plakat de crowntail também já visto muito em sites internacionais.

DIFERENTES TIPOS DE PRETO fonte-www.agostinhomonteiro.com.br




Diferentes tipos de pretos
Uma das coisas mais confusas para os novatos no nosso hobby são os diferentes tipos de bettas pretos, e como eles trabalham em relação à genética. Existe muita confusão atualmente, quando se pergunta a criadores não especializados. A informação recebida causa mais dúvida que solução. A menos que um criador em particular esteja trabalhando com o tipo de preto em questão, ele ou ela pode não ter a certeza de como ou de que maneira ele se comporta geneticamente, e aí reside o problema.

Para ajudar a esclarecer a confusão, falei com vários criadores de todo o mundo que são especializados nos diversos tipos de preto que discutiremos. Além disso, eu pessoalmente trabalhei com a maioria desses tipos, e posso oferecer de primeira mão a perspectiva do que eles são, e o que os criadores podem esperar.

Nos tipos selvagens de bettas o preto é uma cor que é freqüentemente coberta por outras cores. A distribuição dos pigmentos pretos se faz sobre todo o peixe exceto pela nadadeira caudal e área abdominal. Esta dispersão é de media densidade mas não é normalmente óbvia por causa da sobreposição das outras cores.

Existem vários tipos de bettas pretos disponíveis hoje, mas eliminando as várias denominações dadas pelos criadores para suas linhagens, nós chegaremos àquelas principais:

Black Melano
Black Lace
Black Orchid, Black Devil, Black Ice
Black Copper (a mais nova)
Black Melano

Este é o tipo mais popular de betta preto. Em bettas melanos, um gene mutante causa o aumento da densidade e cobertura da pigmentação preta. O gene mutante que causa o aumento da cor preta é recessivo em relação ao gene preto normal. Isto significa que se um betta normal for cruzado com um betta melano, toda a ninhada será de bettas multicoloridos. Esta ninhada carregará o gene do melanismo, mas não mostrará esta coloração. Eles serão chamados 'geno melano' e serão indistinguíveis dos bettas normais multicoloridos. As características recessivas somente se tornam visíveis quando ambos os pais passam o gene mutante para sua ninhada. As fêmeas melano não podem ser usadas com o propósito de reprodução, e assim sendo a cor deve ser perpetuada com o uso de fêmeas de outras cores que carreguem o gene melano, normalmente fêmeas de linhagens iridescentes (royal, steel, green). Inafortunadamente, estes cruzamentos inevitavelmente introduzem iridescência no corpo e nadadeiras dos peixes melanos, que é considerada falta pelos padrões do IBC.

Os melanóforos dos melanos crescem diferentemente dos vistos em peixes black lace ou normais. As células são mais espessas e muito mais unidas, produzindo um preto mais denso.

Se você olhar com atenção, notará que ele as nadadeiras salpicadas de preto, fazendo que fiquem mais densas e escuras. Estes salpicos são bolas de melanoporos. Estudos preliminares mostram que estes melanóforos têm adesão extra de proteínas. Uma hipótese é que estas proteínas são as responsáveis pela infertilidade das fêmeas. As fêmeas melano produzem ovos durante o ato de acasalamento como uma fêmea normal, mas algo acontece durante o processo de incubação que faz com que os ovos fertilizados rompam.

A aparência do betta preto melano é muito densa, intensa (muitas vezes aproximando-se da cor preta azulada de um corvo). Cruzando-se um macho melano com uma fêmea iridescente azul carregando o gene melano se produzirá 50% de pretos melanos e 50% de peixes iridescentes carregando o gene melano. Destes números, somente 25% dos peixes melanos poderão ser usados para reprodução, uma vez que as fêmeas melano são incapazes de produzir filhotes.

Black Lace

O betta Black Lace é um peixe de coloração escura que raramente se aproxima da densidade e intensidade do betta melano. Muitos dos bettas Black Lace mostram muita iridescência no corpo e nadadeiras para serem competitivos na classe de bettas pretos do IBC, e normalmente são relegados à classe bicolor. As bordas das nadadeiras dos peixes Black Lace podem ser mais claras ou de cor celofane, causando uma aparência de véu, o que dá o nome ao betta. Amadores em particular necessitam ser cuidadosos para não confundir bettas Black Lace com Melanos Butterfly. As nadadeiras de ambos podem esmaecer ou ficar esfumaçadas. Diferente do Black Lace, o Melano Butterfly mantém o corpo na cor preto denso ou preto azulado, e são geneticamente melanos.

Originalmente o Black Lace veio do oriente de linhagens non-red, e talvez exista ou existiu uma linhagem pura. Aqueles que prevalecem hoje, geralmente vêm de mármores e da mesma maneira que outros pretos baseados em mármore eles são difíceis de se predizer com precisão.

Tal qual o melano os pretos férteis são recessivos para o preto normal, embora diferentemente das fêmeas melano, as fêmeas Black Lace sejam férteis. Cruzar Black Laces com melanos não produz 100% de pretos nas primeiras gerações uma vez que os genes que controlam a aparência preta destas linhagens estão em alelos diferentes. Muito recentemente, a especialista e criadora Connie Emery tem trabalhado cruzando Black Laces com Melanos e produzindo o que ela chamou de duplo preto – um preto mais intenso com fêmeas férteis.

Black Orchid, Black Devil, Black Ice

O criador Henry Yin foi o primeiro a usar o nome Black Orchid para descrever sua linhagem particular de Crowntail bicolor escuro que não era (embora eu tenha dúvidas) baseada em mármores, mas em um tipo baseado no melano com excessiva iridescência steel, particularmente nas nadadeiras. O nome tem sido aplicado a qualquer peixe com coloração similar em uma enormidade de formas, de HMs a PKs, mas quase todos vêm do mármore. Essencialmente o betta Black Orchid é um betta de cor escura com raios de azul steel nas nadadeiras, freqüentemente formando quase u padrão butterfly. A iridescência não está limitada às nadadeiras, e muitos Black Orchids também desenvolvem um vermelho lavado (outro indicador do gene mármore dentro da linhagem). Aumentando o vermelho lavado tem-se um novo tipo de preto – o chamado Black Devil, que é um preto baseado em mármore com vermelho nas nadadeiras, ao invés da iridescência. Eles não são estabilizados, e a produção do Black Devil parece ser muito mais sorte que outra coisa. O betta Black Ice também é derivado do mármore, e pode aparecer por acaso em linhagens de mármores. É um peixe preto que varia de intensidade e possui bastante iridescência nas nadadeiras e corpo. A iridescência dos peixes Black Ice podem ser tanto steel, quanto green ou royal. A criação seletiva tem aumentado a percentagem de preto nas ninhadas, mas não é uma linhagem estabilizada.

Preto Baseado em Copper

Com o advento dos tipo Cooper, tornou-se popular o cruzamento de coppers de cores sólidas com todo betta regular imaginável, incluindo os melanos. As primeiras fêmeas copper/gold que eu obtive (em 2003) foram cruzadas com a linhagem de melanos de Bonnie McKinley, e produziram 100% de verdes metálicos. Gerações subseqüentes voltaram com a cor melano, com algumas modificações: enquanto a maioria dos pretos desta linhagem tinha uma aparência cobreada, eles curiosamente não possuíam as iridescências normalmente vistas em pretos melano. A criação seletiva aumenta a intensidade da cor preta mantendo a linhagem relativamente livre de iridescência azul ou steel, e eventualmente produz fêmeas pretas com bastante iridescência de coppers e férteis. Embora muitas linhagens de melanos coppers tenham muita iridescência copper para serem considerados ideais para propósito de exposição, existem indivíduos que exibem uma cor perfeita de preto molinésia sem qualquer traço de iridescência azul ou metálica. Isso nos permite ver como criadores com intenções sérias podem isolar os ideais e produzir pretos sólidos de linhagens metálicas que são consistentemente competitivas a níveis altos de qualidade.

Então, amantes de bettas pretos! Pegue seu preto favorito, arregace as mangas, e comece a trabalhar. O betta Halfmoon preto sólido permanece ainda em franco desenvolvimento e as linhagens diferentes estão suficientemente em mudança pra manter os criadores ocupados por muitos anos. Vamos ver quem pode produzir o melhor preto!

SUPER BETTAS









TODAS AS IMAGENS ACIMA, FORAM TIRADAS DE ALBUNS DE CRIADORES PROFISSIONAIS, ESTES ALBUNS PODE SER VISTOS NO ORKUT.

TIPOS DE CORES DE BETTA


Cores no betta splendens - O Betta Splendens é uns dos peixes que possuem a maior variação de cor, numa mesma espécie. Existem hoje, mais de vinte cores diferentes disponíveis para o amante do Betta.

Vermelho - A cor vermelha é uma das mais atrativas e cobiçadas pelos aquaristas. É uma variedade difícil de se purificar devido a presença de algum ponto azul ou verde, que "sujam" e tornam impuros esses vermelhos. Os exemplares mais puros possuem até nadadeiras peitorais vermelhas

Preto ou Melano - O preto é umas das variedades mais raras. É uma variedade difícil de se fixar, em razão de as fêmeas pretas serem pouco férteis e até estéreis. Porém não é uma das cores mais atrativas do aquarista perdendo muito longe na preferência pelo vermelho e o azul.

Amarelo - O amarelo é a ausência total da pigmentação vermelha no corpo do betta. É um betta delicado e bonito, e é um betta que não pode faltar em nenhum plantel de criadores.

Azul Metálico- O betta azul, é um dos bettas mais populares no mundo inteiro, sua cor metálica chama atenção de crianças e amantes do aquarismo. A cor azul de betta apareceu no mercado nacional em grandes quantidades somente no começo da década de 80. Apartir dessa data ele junto com o vermelho tornaram-se campeões de venda no Brasil inteiro.

Verde - O betta verde, junto com o vermelho é também de difícil purificação pois a alta irridescencia azul "sujam" a cor verde. É um betta que necessita de boas condições para demonstrar a coloração verde metálica forte, caso contrário em virtude do "stress", sua coloração se torna clara e pálida.

Branco ou Opaque - O super branco ao contrário do que muitos pensam não é o albino, pois não possue o olhos vermelho. Os machos brancos costumam não ser bons reprodutores, por isso normalmente se usam fêmeas brancas para fixar a linhagem.

Camboja - Os cambojas são bettas que tem ausente a pigmentação preta na coloração. Seu corpo costuma ser rosado claro sempre junto a outra cor que pode ser o vermelho, azul ou verde. Por estes cruzamentos entre cambojas, têm-se tirado bettas de coloração lilás, azul claro e roxo.

Azul Aço - Este betta azul aço apareceu nas primeiras importações no final da década de 80. Com tonalidade de um azul metálico acizentado normalmente com a cabeça escura quase preta, é um exemplar fino e de beleza singular.

Albino - O betta albino, como acontece com outras espécies de peixes ornamentais possue característica recessiva, são fracos, enxergam muito mal, e por esse motivo são os que se desenvolvem por ultimo numa ninhada tornando-se sempre maus reprodutores. Os machos desta espécie costumam ser pequenos e normalmente defeituosos. De coloração branco amarelada ,possue o olho vermelho devido a ausência total de melanina. Normalmente são usadas fêmeas albinas cruzadas com machos heterozigotos para o albinismo, no intuito de fixar as linhagens.

Mármore - O betta mármore é muito disputado entre os criadores, possue o corpo marmorizado normalmente com três cores diferentes, sendo a preta sempre principal. Um exemplar de corpo escuro azul ou preto, cabeça rosada e manchas vermelhas nas nadadeiras torna-o desejado por qualquer colecionador de betta.

Butterfly (borboleta) - Este betta possui sempre dupla coloração relacionado com as nadadeiras. Normalmente possui o corpo azul ou vermelho preenchendo com esta mesma coloração até a metade das nadadeiras, apartir daí pode ser transparente ou simplesmente branco. A situação inversa onde a coloração escura seja nas bordas tem sido constantemente tentado por criadores famosos no mundo todo, mas sempre sem sucesso significativo.